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A COMPULSÃO POR ÁLCOOL E DROGAS OU DEPENDÊNCIA QUÍMICA É UMA DAS DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS MAIS FREQUENTES NA ATUALIDADE!

Nossos Diferenciais

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Maior do Brasil

Grupo privado n°1 no atendimento psiquiátrico

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O que é

Dependência Química

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A compulsão por álcool e drogas, dependência química, é considerada um transtorno mental, em que há perda do controle sobre o uso da substância, e a vida psíquica, emocional, espiritual e física vai se deteriorando gravemente. Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada o quanto antes, através de uma clínica de internação psiquiátrica.
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DO DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais); a dependência química se apresenta sob os seguintes sintomas:
 
Tolerância: Necessidade progressiva de maiores quantidades da substância para atingir o efeito desejado. Significativa diminuição do efeito após o uso continuado da mesma quantidade da substância.
 
Abstinência: Presença de sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia e sinais fisiológicos (tremor) desconfortáveis após a interrupção do uso da substância ou diminuição da quantidade consumida usualmente. Consumo da mesma substância ou outra similar, a fim de aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.
 
Ingestão excessiva: Ingestão da substância em quantidades maiores ou por um período maior do que o período de uso inicial.
 
Desejo de diminuir: O dependente expressa o desejo de reduzir ou controlar o consumo e a quantidade da substância ou apresenta tentativas nesse sentido, porém sem sucesso.
 
Perda de Tempo: Boa parte do tempo do indivíduo é gasto na busca pela obtenção da substância, na sua utilização ou na recuperação de seus efeitos.
 
Negligência em relação às atividades: O repertório de comportamentos do dependente, como atividades sociais, ocupacionais ou de lazer pode ser extremamente limitado, pois a pessoa compulsiva se dedica, quase que exclusivamente, a atividades que envolvam o uso da substância.
 
Persistência no uso: Embora a pessoa se mostre consciente dos problemas ocasionados, mantidos e/ou acentuados pela substância (sejam físicos ou psicológicos), seu consumo não é interrompido.
 
O paciente não escolhe ter a dependência química, mas pode, sim, optar pelo tratamento. A internação psiquiátrica por ser uma medida importante e, em alguns casos, até mesmo a internação involuntária. No entanto, é sempre preferível que a pessoa se conscientize da dependência e procure auxílio qualificado, por meio de uma clínica psiquiátrica de internação adequada e de excelência, como a Clínica Maia.
 

Como funciona o tratamento?

A rapidez na recuperação e na reabilitação é muito maior na Clínica Maia do que o tratamento realizado apenas em consultório. A qualidade do tratamento da dependência química oferecido durante a internação vai além do protocolo tradicional, o que permite atender às necessidades de cada paciente e, assim, agilizar o processo de recuperação.
​Álcool
O álcool é uma das poucas drogas que têm o consentimento da sociedade para a sua utilização, o que facilita a sua aquisição e o uso indiscriminado em qualquer faixa da população. O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). Apesar do álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, este é uma potente droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. O consumo excessivo do álcool é visto como um problema de saúde pública, pois este abuso está quase sempre ligado à acidentes de trânsito e à violência. 

Os efeitos causados pelo álcool incluem duas fases, uma estimulante e outra depressora.

FASE ESTIMULANTE: fase inicial, quando surge a euforia, desinibição social e facilidade para falar em público. 

FASE DEPRESSORA: Os efeitos depressores se traduzem por falta de coordenação motora, sonolência e descontrole. O efeito depressor é acentuado pelo consumo excessivo do álcool, podendo levar ao estado de coma. 

ORGÃOS AFETADOS PELO ALCOOL: fígado, coração, vasos sanguíneos e parede do estômago, e seu uso prolongado pode desencadear patologias em cada um deles. 

A tolerância e a dependência ao álcool são dois eventos distintos e indissociáveis. A tolerância é a necessidade de doses maiores de álcool para a manutenção do efeito de embriaguez obtido nas primeiras doses. Se no começo uma dose de uísque era suficiente para uma leve sensação de tranquilidade, depois de algumas semanas são necessárias duas doses para o mesmo efeito. Nessa situação se diz que o indivíduo está desenvolvendo tolerância ao álcool. Normalmente, à medida que se eleva a dose da bebida alcoólica para se contornar a tolerância, ela volta em doses cada vez mais altas. Aos poucos, cinco doses de uísque podem se tornar inócuas para o indivíduo que antes se embriagava com uma dose. O critério não é a ausência ou presença de embriaguez, mas a perda relativa do efeito da bebida. Os primeiros indícios de tolerância não significam, necessariamente, dependência, mas é o sinal claro de que a dependência não está longe. A dependência é simultânea à tolerância. A dependência será mais forte quanto mais intenso for o grau de tolerância ao álcool. Dizemos que a pessoa tornou-se dependente do álcool quando ela não tem mais forças por si própria de interromper ou diminuir o uso do álcool.

A identificação precoce do alcoolismo geralmente é prejudicada pela negação dos pacientes quanto a sua condição de alcoólatras. 

Manifestações Físicas:
• Vômitos matinais
• Dores abdominais,
• Diarreia
• Gastrite
• Aumento do tamanho do fígado

Aparecem também lapsos de memória mais intensos do que os lapsos que ocorrem naturalmente com qualquer um, envolvendo obrigações trabalhistas e deveres sociais. 

Nos casos de dúvidas quanto ao diagnóstico, deve-se sempre avaliar incidências familiares de alcoolismo porque se sabe que a carga genética predispõe ao alcoolismo. É muito mais comum do que se imagina a coexistência de alcoolismo com outros problemas psiquiátricos prévios ou mesmo precipitante. Os transtornos de ansiedade, depressão e insônia podem levar ao alcoolismo. 

A taxa de recaída (voltar a beber depois de ter se tornado dependente e parado com o uso de álcool) é muito alta: aproximadamente 90% dos alcoólatras voltam a beber nos 4 anos seguintes a interrupção, quando nenhum tratamento é feito. O dependente que consiga manter-se longe do primeiro gole terá mais chances de contornar a recaída. 

Para realizar o diagnóstico de abuso de álcool, é preciso que o paciente esteja tendo problemas com álcool durante pelo menos 12 meses e ter pelo menos uma das seguintes situações: 

a) prejuízos significativos no trabalho, escola ou família como faltas ou negligências nos cuidados com os filhos.

b) exposição a situações potencialmente perigosas como dirigir ou manipular máquinas perigosas embriagado.

c) problemas legais como desacato a autoridades ou superiores.

d) persistência no uso de álcool apesar do apelo das pessoas próximas em que se interrompa o uso.
Anfetaminas
As anfetaminas são drogas estimulantes, que provocam o aumento da atividade cerebral, apresentando efeitos inibidores da fadiga, ou seja, a pessoa anda mais, corre mais, não tem sono, fala mais, come em menor quantidade, etc. Os efeitos agudos são euforia, aumento da vigilância e da atividade motora, melhora do desempenho atlético, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e da temperatura do corpo, o que pode levar a convulsões. Os efeitos produzidos pelo uso prolongado são intensa perda de peso, hipertensão, agressividade, irritabilidade, sentimentos persecutórios, tremores, respiração rápida, desorganização do pensamento, e repetição compulsiva de atividades. Em pouco tempo, o organismo passa a ser tolerante à substância, exigindo doses cada vez maiores. 

São consideradas drogas psicotrópicas, por causar um estado de grande excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem. As anfetaminas provocam dependência, tanto física quanto psíquica, o uso frequente pode ocasionar tolerância à droga e diante da suspensão poderá ocorrer também a síndrome de abstinência. Ao parar, a pessoa sente uma grande falta de energia ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois não consegue nem realizar as tarefas que normalmente fazia antes do uso dessas drogas.

As anfetaminas agem de uma maneira ampla afetando vários comportamentos do ser humano. A pessoa sob sua ação tem insônia (isto é, fica com menos sono) inapetência (ou seja, perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido ficando “ligada”. Assim, o motorista que toma o “rebite” para não dormir, o estudante que ingere “bola” para varar a noite estudando, um gordinho que as toma regularmente para emagrecer estão na realidade tomando drogas anfetamínicas.
Ansiolíticos
Os ansiolíticos, também chamados tranquilizantes, são medicamentos capazes de atuar no sistema nervoso sobre o estado de ansiedade e a tensão, trazendo ao indivíduo uma sensação de calma.

São medicamentos prescritos a pessoas que sofrem de ansiedade ou insônia. Porém, muitas pessoas utilizam os ansiolíticos de forma indiscriminada e inadequada, sempre que pensam enfrentar uma situação que gera ansiedade.

Outro grande problema é a mistura de ansiolíticos benzodiazepínicos (o tipo mais comum) com bebida alcoólica, que pode levar o indivíduo a graves problemas médicos, pois o álcool é um depressor do sistema nervoso central e potencializa os efeitos dos ansiolíticos. Em longo prazo, a utilização inadequada dos ansiolíticos traz prejuízos nos processos de aprendizagem e memória do indivíduo, e nas funções psicomotoras.

As intoxicações agudas por ansiolíticos são encontradas com alguma frequência nas salas de emergência. A sedação é o achado mais comum, mas pode haver casos de desinibição comportamental, com agressividade e hostilidade. Tal efeito é mais comum quando os benzodiazepínicos são usados combinados com o álcool.

Para pessoas que têm doenças psiquiátricas, como as depressões e os distúrbios de ansiedade, estas drogas são extremamente importantes, pois o tratamento adequado atenua o mal-estar e permite que o indivíduo leve uma vida normal. No entanto, só um médico é capaz de identificar quem deve usar e em que dosagem. Como o próprio nome indica, os antidepressivos aliviam a ansiedade e a tensão mental, mas causam danos à memória, diminuição dos reflexos e da função cardiorrespiratória, sonolência e alterações na capacidade de juízo e raciocínio. A conduta do usuário é muito parecida com a do dependente alcoólico. Em pouco tempo, estas drogas causam dependência, confusão, irritabilidade e sérias perturbações mentais.
Cocaína e Crack
A cocaína é uma substância capaz de estimular o sistema nervoso central, causando aceleração do pensamento, inquietação psicomotora, aumento do estado de alerta, inibição do apetite, perda do medo e sensação de poder. No entanto, as sensações agradáveis por ela proporcionada duram curto período de tempo, e após seus efeitos, a pessoa pode ser levada a um estado de depressão, necessitando de outras doses da droga. Um dos principais efeitos da intoxicação aguda por cocaína é a sensação de prazer descrita muitas vezes como euforia. 
O crack é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos. 

O uso contínuo dessas substancias pode levar a sérias complicações cardiovasculares, respiratórias, gastrointestinais, perda da capacidade sexual, entre outras. Quanto aos problemas psicológicos causados pelo uso em longo prazo, estão a depressão, ansiedade, irritabilidade, agressividade, dificuldades de concentração, e sentimentos de perseguição (paranoia). Fisicamente, a inalação deixa lesões graves no nariz e a injeção deixa marcas de picada e o risco de contaminação por outras doenças (por ex. AIDS). Quando a dependência se estabelece, o indivíduo limita o seu comportamento apenas para a busca e a utilização da droga, coloando de lado todas as outras atividades.


Alguns efeitos agudos do uso dessa substância:
1) euforia que frequentemente evolui para disforia (mudança repentina e transitória do estado de ânimo);
2) sensação de energia aumentada;
3) sensação de melhor funcionamento;
4) aumento das percepções sensoriais (sexuais, auditivas, táteis e visuais);
5) diminuição do apetite;
6) aumento de ansiedade e suspeição;
7) diminuição da necessidade de sono;
8) diminuição do cansaço e fadiga;
9) aumento da auto confiança, egocentrismo;
10) delírios persecutórios;
11) tonturas, tremor, hiperreflexia, febre, midríase (dilatação da pupila), sudorese, taquipnéia (ritmo respiratório acelerado), taquicardia (ritmo cardíaco acelerado), hipertensão;

Efeitos Patológicos do Uso Crônico 
1) ao aumento da sensibilidade e potencialização da atividade motora com reações exageradas ao susto;
2) discinesia (aumento da atividade motora);
3) taquicardia;
4) hipertensão;
5) vaso constrição da artéria coronariana com diminuição do fluxo sanguíneo, gerando um aumento da incidência de isquemias durante a abstinência;
6) arritmia;
7) miocardite ou cardiomiopatia relacionada à catecolamina;
8) diminuição do limiar convulsivo, facilitando então o surgimento de convulsões;
9) vasoconstricção cerebral com aumento de Acidente Vascular Cerebral;
10) tosse crônica com secreção preta especialmente para os usuários de estimulantes fumados (crack);
11) edema pulmonar;
12) pneumonia granulomatosa com hipertensão pulmonar;
13) "pulmão de crack" (dor torácica e infiltrado alveolar difuso);
14) inflamação e atrofia da mucosa nasal;
15) sinusite crônica;
16) necrose e até perfuração do septo nasal;
17) ulceração de gengiva devido a aplicação de cocaína oral;
18) placenta prévia, quando usada durante a gravidez;
19) aborto espontâneo;
20) sofrimento fetal;

A cocaína também pode induzir ataques de pânico, inclusive desencadear a Síndrome do Pânico que persiste mesmo após a interrupção do uso da droga. A fissura (desejo de repetir o prazer experimentado), juntamente com os sintomas depressivos de abstinência da droga podem levar ao uso repetido e compulsivo da droga.
Ecstasy
É uma substância inicialmente utilizada como moderador de apetite, porém atualmente é extensamente usada por pessoas que frequentam festas e em casas noturnas e tem geralmente a forma de um comprimido. Seus efeitos agudos compreendem intensa hipertermia, podendo ir acima de 40 graus centígrados (o que pode levar a desidratação), taquicardia e elevação da pressão arterial, alucinações, secura da boca, aumento da atividade física, transpiração, câimbras ou dores musculares e insônia. Os efeitos causados pelo seu uso a longo prazo são hepatopatias, cardiopatias, emagrecimento, transtornos psiquiátricos e lesão cerebral.

É consumido injetado, inalado, e por via oral. Apresenta-se em forma de pastilhas, comprimidos, barras, cápsulas ou pó.

Quanto aos efeitos psíquicos, o ecstasy ocasiona sensação de intimidade e de proximidade com outras pessoas, aumento da comunicação, da sensualidade, euforia, despreocupação, autoconfiança e perda da noção de espaço. Em longo prazo podem ocorrer alguns efeitos tais como lesões celulares irreversíveis, depressão, paranoia, alucinação, despersonalização, ataques de pânico, perda do autocontrole, impulsividade, dificuldade de memória e de tomar decisões, entre outros.
LSD
O LSD, também conhecido como “ácido”, é uma substância sintética, ou seja, produzida em laboratório, capaz de provocar grandes alterações mentais, causando fortes efeitos alucinógenos no indivíduo. As alucinações, em sua maioria, ocorrem na área visual ou auditiva. Estados de intensa euforia podem ser intercalados com sentimentos de medo e tristeza, além da presença de sentimentos persecutórios. Os efeitos agudos do uso do LSD são pupilas dilatadas, aumento da temperatura corporal e da pressão arterial, taquicardia, sudorese, perda de apetite, insônia, boca seca, tremores, alteração na percepção temporo-espacial e corporal, despersonalização, sinestesia (mistura de informações sensoriais, como “ouvir uma cor”, “ver um som”). Já os efeitos crônicos se traduzem por fadiga, tensão, transtornos psiquiátricos se houver predisposição, “flashbacks” (fenômeno de causa desconhecida, mas que leva o usuário a apresentar todos os sintomas psíquicos de uma experiência anterior, mesmo sem ter utilizado a droga novamente), incapacidade de perceber e avaliar situações de risco. O LSD, acrônimo de dietilamida ácido lisérgico, produz grandes alterações no cérebro, atuando diretamente sobre o sistema nervoso e provocando fenômenos psíquicos, como alucinações, delírios e ilusões. É uma substância sintética, produzida em laboratório, que adquiriu popularidade na década de 60, quando não era vista como algo prejudicial à saúde. 

Pode ser consumida por via oral, injeção ou inalação, e se apresenta em forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina e líquida; seus efeitos duram de oito a doze horas. 

Os efeitos físicos dessa droga são: dilatação das pupilas, sudorese, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, aumento da temperatura, náuseas, vômitos. 
É importante destacar que os efeitos do LSD dependem do ambiente, da qualidade da droga e da personalidade da pessoa. 

O LSD é conhecido também com outros nomes como doce, ácido, gota, papel, microponto e é ingerido. Sua ação dura entre 10 e 12 horas. Inicialmente, a droga intensifica as percepções sensoriais, principalmente a visão, e produz alucinações. Com o tempo, pode causar danos cromossômicos sérios, além de intensificar as tendências psicótica, à ansiedade, ao pânico e ao suicídio, pois gera um medo enlouquecedor. O usuário costuma dizer que ouve, toca ou enxerga cores e sons estranhos; fala coisas desconexas e tem um considerável aumento da pupila. 
Maconha
A maconha, nome popular da Cannabis sativa, é uma planta que produz mas de 400 substâncias químicas, entre elas, o THC (tetrahidrocanabidol). Inicialmente, o usuário tem a sensação de maior consciência e desinibição. Ele começa a falar demais, rir sem motivo e ter acessos de euforia. Porém, ele pode perder a noção de espaço (os ambientes parecem maiores ou menores) e a memória recente, além de apresentar um aumento considerável do apetite (“larica”). A maconha costuma afetar consideravelmente os olhos, que ficam vermelhos e injetados. Com o tempo, pode causar conjuntivite, bronquite e dependência. Em excesso, pode produzir efeitos paranoicos e pode ativar episódios esquizofrênicos em pacientes psicóticos.

Efeitos agudos:
1. Despersonalização
2. Desrealização
3. Ilusões (visuais/auditivas) transitórias 
4. Excitação psicomotora, euforia
5. Irritabilidade
6. Aumento da sensibilidade aos estímulos sensoriais, maior percepção de cores, sons, texturas, paladar, apetite
7. Boca seca
8. Tosse
9. Percepção do tempo mais lenta
10. Aumento da capacidade de introspecção
11. Aumento da capacidade de ser absorvido por sensações de conteúdo sensual, aumento do desejo sexual
12. Sensação de relaxamento, flutuar
13. Aumento da autoconfiança
14. Comprometimento da memória recente
15. Comprometimento motor
16. Conjuntivite, pupilas dilatadas
17. Taquicardia
18. Alteração da pressão arterial (hipotensão ortostática)

Efeitos Crônicos
1. Células e sistema imunológicos - Comprometimento da imunidade, aumento de infecções bacterianas e virais, carcinogênese, mutação celular.
2. Sistema cardiovascular - Pacientes com história de angina podem evoluir com precordialgia devido ao aumento da demanda do miocardio e pela taquicardia. Maior risco de hipertensão arterial, doença cérebro vascular ou coronariana como conseqüência da taquicardia e aumento da pressão arterial
3. Sistema reprodutor - Diminuição da testosterona e da produção de esperma, desorganização do ciclo ovulatório. Uso na gravidez: hipóxia fetal, comprometimento do desenvolvimento fetal, baixo peso ao nascimento.
4. Sistema respiratório - Fenômenos irritativos dos epitélios dos brônquios e nasofaringe
Bronquite crônica, câncer pulmonar, faringite, sinusite
5. Efeitos no desenvolvimento e adolescência - Estreitamento do repertório social e interacional. Abertura para o uso de outras drogas (primeiro uso de drogas lícitas – álcool e tabaco, passando para canabis, cocaína e alucinógenos)
Piora do desempenho escolar. Pior taxa de desemprego na vida adulta.
Opiáceos (morfina, heroína)
Essas são drogas derivadas do ópio, podendo ser opiáceos naturais (como a morfina e a codeína) ou semi-sintéticos (como a heroína, que é uma substância alterada da morfina). Os opiáceos são drogas sedativas, que induzem o sono, e analgésicas, sendo assim, muito utilizadas para tratamento médico. Porém os opiáceos têm um alto poder de causar dependência, e seu uso indevido leva a efeitos agudos como euforia, intensa sensação de prazer, distanciamento da realidade, chegando a sentimentos de mal-estar, irritabilidade, depressão, miose (contração da pupila), sonolência excessiva, inconsciência, bradicardia, depressão respiratória, convulsões, coma e morte. Os sintomas de abstinência se apresentam muito intensos, sendo necessária a internação do indivíduo. O uso prolongado dos opiáceos levam a um aumento da tolerância e consequente dependência, prisão de ventre crônica, problemas digestivos, dificuldades visuais e total distanciamento da realidade. 

Instalada a dependência, o organismo apresenta forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode resultar em coma e morte por insuficiência respiratória. 

A heroína é consumida pela injeção intravenosa com agulha. Esta forma de consumo e resulta numa ação inicial muito mais forte de satisfação intensa, seguida de um platô de ação mais moderada e cada vez mais fraca.

O consumo de heroína leva à dependência física e psicológica. 

A dependência física caracteriza-se por tremores, ereção dos pêlos, suores abundantes, lacrimejamento, rinorreia (nariz escorrendo), respiração rápida, temperatura elevada, ansiedade, falta de apetite, dores musculares, hostilidade, vômitos e diarreia. Um sinal importante é a miose, já que não ocorre com outras drogas (é muito mais frequente é a dilatação -midríase).

A dependência psicológica é subjetiva e é devido à memória do prazer sentido em administrações passadas, e caracteriza-se por um desejo forte, por vezes violento, de consumir a droga.
Inalantes
Os inalantes são substâncias aspiradas pelo nariz ou pela boca que podem ser produzidas a partir de diferentes princípios ativos que induzem o organismo a produzir modificações alucinógenas e depressoras. Para a produção dessas substâncias são utilizados solventes juntamente com aerossóis, gasolina, colas, esmaltes, tintas, acetonas, éter, ambientadores, vernizes, fluído de isqueiro, spray para cabelos e muitos outros. 

Com o intuito de obter excitação e euforia as pessoas utilizam os inalantes. Esses, também podem gerar efeitos inesperados e indesejáveis de diferentes formas, já que sua composição é bastante variada. Em geral, provocam agressividade, sonolência, confusão, perda do autocontrole, impulsividade, inquietação, perda da coordenação motora, vertigem, distorção do tempo e das cores, fraqueza muscular, tremores, delírios, podendo, em alguns casos, ocorrer paralisia dos nervos cranianos e periféricos, perda de consciência, lesão cardíaca e no fígado, coma, convulsões e outros. 

Os inalantes são substâncias que promovem a dependência de quem os utiliza, bem como a síndrome da abstinência que normalmente dura dois meses. A síndrome pode ser caracterizada pelos efeitos que ocorre, como ansiedade, depressão, agitação, perda de apetite, irritação, agressividade, náuseas, tremores e tonturas. Após a conscientização, o usuário deve procurar auxílio médico para que o melhor procedimento para a recuperação seja realizado. Existem vários tipos de tratamento para o usuário de inalantes que devem ser aplicados por profissionais especializados na área.

Lança-perfume é um solvente que combina éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência perfumada. É encontrado na forma líquida e pode ser inalado.

O efeito da droga é bem rápido variando de segundos a minutos no máximo e isso leva o usuário a inalar várias vezes consecutivas. Causa euforia, animação, excitação, tontura, perturbações auditivas e visuais, depressão do cérebro, confusão, desorientação, voz pastosa, visão embaraçada, perda de autocontrole, dor de cabeça, palidez, falta de coordenação ocular e motora, processos alucinatórios, surtos, convulsões, parada cardíaca e respiratória e óbito. 

Mesmo seu uso mínimo é perigoso, pois sensibiliza o coração à adrenalina que faz os batimentos cardíacos aumentarem consideravelmente podendo provocar síncope cardíaca.

Tratamento da Dependência Química com a Clínica Maia

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