Blog
4 mitos sobre a saúde mental na terceira idade
A saúde mental na terceira idade é um tema cercado por diversos mitos e equívocos que podem impactar negativamente a qualidade de vida dos idosos. Então, é essencial desmistificar essas crenças para semear empatia e acolhimento.
MITO 1: “PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL SÃO UMA PARTE INEVITÁVEL DO ENVELHECIMENTO.”
Embora a prevalência de certos problemas aumente com a idade, depressão e ansiedade, por exemplo, não são uma parte inevitável do envelhecimento; não é algo normal. Essas condições podem e devem ser tratadas, quando preciso. Terapia, medicamentos e intervenções psicossociais podem melhorar significativamente a qualidade de vida.
É crucial reconhecer e tratar problemas relacionados ao bem-estar emocional em qualquer idade.
MITO 2: “NÃO É POSSÍVEL APRENDER NOVAS HABILIDADES NA TERCEIRA IDADE.”
Idosos têm capacidade de aprender novas habilidades e se adaptar a novas tecnologias e experiências. A plasticidade cerebral permite que o cérebro continue a crescer e se desenvolver, independentemente da idade.
MITO 3: “A SOLIDÃO E O ISOLAMENTO SOCIAL SÃO NORMAIS NA VELHICE.”
Manter-se socialmente ativo é essencial para a saúde mental na terceira idade, e há maneiras de evitar o isolamento. Para isso, é importante que amigos e sobretudo familiares mantenham contato, estejam presentes, tanto conversando no dia a dia quanto marcando encontros regulares.
MITO 4: “OS IDOSOS SÃO MENOS RESILIENTES EMOCIONALMENTE DO QUE OS JOVENS.”
Pelo contrário, pessoas na terceira idade demonstram uma grande resiliência emocional, muitas vezes devido à sua experiência de vida e habilidades de enfrentamento desenvolvidas ao longo dos anos.
Embora possam enfrentar desafios significativos, dependendo do caso, e necessitarem de suporte e acolhimento, quando preciso, muitos idosos têm a capacidade de se adaptar e lidar de forma eficaz com uma série de situações.
Portanto, entender a verdade por trás desses mitos é essencial para apoiar a saúde mental na terceira idade. Promover compreensão, apoio e suporte, além de garantir o acesso a cuidados adequados, pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida dos idosos.