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Como aproveitar as festas de fim de ano sem risco de recaídas

08 de dezembro de 2025


As comemorações de fim de ano costumam trazer encontros, mesas fartas, emoções intensas e, muitas vezes, ambientes onde álcool e outras substâncias circulam com facilidade. Para quem está em tratamento ou em processo de manutenção da abstinência, esse período pode gerar tensão, insegurança e medo de perder conquistas importantes.

Neste artigo, você vai entender:
→ Por que as festas representam maior risco de recaída;
→ Como identificar gatilhos desse período;
→ Estratégias práticas para se proteger;
→ Quando buscar apoio profissional.


 

Por que as festas representam maior risco de recaída

O fim do ano reúne uma combinação de fatores que aumenta a vulnerabilidade emocional:

- Exposição a substâncias: festas, bares, eventos sociais e até encontros familiares costumam ter álcool disponível, o que pode despertar desejo e impulsividade.

- Pressão social: frases como “só um pouquinho”, “é só hoje”, “você merece relaxar” ou “não vai brindar?” podem ser extremamente gatilhadoras.

- Carga emocional elevada: memórias, perdas, cobranças internas e expectativas podem intensificar sentimentos como solidão, ansiedade e tristeza.

- Quebra de rotina: férias, viagens e horários irregulares diminuem a estrutura que ajudava a manter o foco e a estabilidade no dia a dia.

Como identificar gatilhos do período

Alguns sinais indicam que você está mais vulnerável:

- Sensação de inquietação ou vontade súbita de “desligar” a mente;
- Evitação de pessoas, lugares ou conversas sobre recuperação;
- Pensamentos permissivos (“eu controlo”, “uma vez não faz mal”);
- Alterações de sono, irritabilidade ou impulsividade;
- Buscar motivos para se expor a ambientes de risco.

Perceber esses gatilhos cedo é fundamental para agir antes que eles se transformem em recaída.

Estratégias práticas para evitar recaídas

1. Planeje com antecedência
Defina quais eventos você realmente quer ou precisa participar. Em alguns casos, dizer “não” é um ato de autocuidado.

2. Tenha uma pessoa de confiança
Combine um “plano de resgate”: uma palavra-chave, um pedido de ajuda ou até a possibilidade de ir embora mais cedo se você não estiver bem.

3. Leve sua própria bebida não alcoólica
Isso evita insistências e reduz o constrangimento de ter que justificar sua escolha.

4. Construa barreiras internas
Use frases de proteção mental, como:
“Meu objetivo é maior que este momento.”
“Já venci muito para colocar tudo a perder agora.”

5. Mantenha sua rotina de apoio
Mesmo nas festas, priorize: sono, alimentação regular, atividades físicas e o contato com grupos de apoio ou terapia.

6. Evite lugares de alto risco
Ambientes onde as substâncias são o centro da festa podem ser evitados sem culpa, seu bem-estar é prioridade. 

Quando buscar ajuda profissional

Se você percebe aumento do desejo pela substância, pensamentos repetitivos sobre usar, dificuldade de lidar com emoções ou sensação de perda de controle, procure apoio especializado imediatamente.

Isso não significa falha, significa cuidado.
Em muitos casos, uma orientação rápida, uma consulta de suporte ou o reforço temporário do tratamento evita recaídas profundas.

Se você já passou por uma recaída, o mais importante é retomar o cuidado o quanto antes, sem vergonha e sem se isolar. Recuperação é processo, não linha reta.

Aproveitar as festas de fim de ano com segurança é totalmente possível, desde que exista consciência, planejamento e suporte adequado. Proteger sua recuperação também é celebrar. É honrar sua história, suas escolhas e todo o caminho que você já percorreu.

Se você precisa de orientação, acolhimento ou acompanhamento especializado, estamos aqui para caminhar ao seu lado. Você não está sozinho(a). 
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