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Como identificar sinais de comportamento suicida em crianças e adolescentes? Esses 10 passos podem te ajudar!

Junho de 2018
 
Suicídio. Esse é, infelizmente, um termo ainda tabu nos dias atuais. Pouco se fala dele, mais, acredite, isso é um grande erro, principalmente, nos últimos tempos, com muitos casos de crianças e adolescentes relacionados ao problema. É preciso falar sobre o assunto, sem preconceitos e de maneira responsável com os jovens.

O suicídio, inclusive, pode não ser previsível, mas ele pode ser “prevenível”. Mas, enquanto pai, mãe ou responsável, como identificar os sinais? A gente te explica em 10 passos muito importantes:

1º passo:

Não há espaço para falar sobre os nossos sentimentos, hoje em dia, tais como tristeza, raiva, angústia, decepção, frustração etc. Nós não temos mais espaço para “sofrer”. E isso não afeta só adultos, mas também, em especial, os jovens.  Os pais (ou responsáveis) precisam acolher o sofrimento de seus filhos. Enxergue que tipo de sofrimento ele está tentando comunicar. 
É imprescindível  não só ouvi-los, como também ESCUTÁ-LOS de verdade: “estou te vendo, estou te percebendo e eu acolho o seu sofrimento”. 

2º passo:

Na adolescência nem tudo deve ser tido como normal, comum, “coisa da fase”. O isolamento do convívio social e familiar de qualquer tipo, por exemplo, deve acender um alerta. Nem sempre é timidez demais, nem sempre “passa”. Seu filho se isolou? Converse com ele, tente entender o que está acontecendo e qual a raiz do problema. Esse pode ser um sinal de socorro!

3º passo

Mudanças bruscas de comportamento devem também ser motivo de atenção. Fique atento a atitudes estranhas, comportamentos incomuns e inusitados, que surjam de repente.

4º passo

A irritabilidade, tanto em crianças, quanto em adolescentes, é comum sim, mas se ela for intensa, extrema, corriqueira, agressiva, há um problema aí - assim como manifestações de tristeza e infelicidade. Não aja como se fosse algo normal, porque há grandes chances de não o ser.

5º passo:

Sintomas como sono excessivo frequente, falta de energia e ausência de entusiasmo são motivos de preocupação. Fique alerta a eles e sempre dialogue para verificar o que está dando origem a esse tipo de comportamento.

6º passo:

A juventude pode ser assustadora, com pressões de todos os lados: expectativas sobre o adolescente, necessidade de aceitação, abordagem da orientação sexual e o horror ao fracasso e à exclusão/segregação. Já pensou em dialogar sobre isso com seu filho? É essencial bater um papo interessante, falar das suas próprias experiências e deixar claro que ele pode contar com você, que ele pode desabafar com você. Isso é algo extremamente importe. Você deve ser um porto seguro para ele, um salva-vidas.

7º passo:

O ambiente de casa e da escola precisa ser saudável e inclusivo. O jovem já tem de lidar com uma série de transformações na transição de sua fase infantil para a da adolescência e, posteriormente, para a fase adulta e, muitas vezes, ter de encarar também fatores externos a isso pode afetar a sua saúde emocional. Esse é um fator muito importante e pode ser aconselhável a ajuda de um profissional, assim como nos demais passos, não devendo esse auxílio ser motivo de preconceito.

8º passo:

Fique atento também a sinais físicos de automutilação. Essa é uma prática perigosa e um sinal claro de uma saúde mental fragilizada. Na internet, inclusive, há grupos de incentivo a esse tipo de prática. Desse modo, observe também o que os seus filhos estão fazendo na internet, nas redes sociais, o que estão jogando, com o que ou quem estão interagindo. A internet é um mundo vasto e incontrolável. Converse sobre isso e peça ajuda especializada se necessário!

9º passo:

“Estou cansado demais de tudo”; “Não aguento mais isso”; “Eu não vou suportar se eu não conseguir”; “Eu gostaria de sumir”. Esses tipos de falas não passam, não é drama. Procure saber o porquê delas, oriente, aconselhe, dê atenção a isso. Não negligencie esse tipo de manifestação.

10º passo:

Não é por acaso que nos passos anteriores palavras como dialogue, converse, bate-papo  foram repetidamente citadas, isso porque a comunicação é a CHAVE deste guia. Comunicação é tudo, em qualquer relacionamento. Por isso, se comunique sempre com a criança, com o adolescente, independente de qualquer coisa. Se mostre aberto, diga “eu também sofro”, mostre que é algo humano, que é possível fracassar, que a vida é sofrimento, com altos e baixos, e que para tudo HÁ uma saída. Dialogue sobre a VIDA com seus filhos e lembre-se que a confiança e o amor são fundamentais na prevenção de qualquer situação emocional.

Valorize o diálogo, não tenha vergonha e, novamente, não tenha medo de buscar ajuda profissional para o jovem que está sofrendo. Se necessário (e é algo bem possível), procure auxílio para você também. Existem, inclusive, redes de apoio muito acolhedoras!
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