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Síndrome do Impostor
Se sentir constantemente uma fraude, ter a sensação de não ser bom o suficiente, de ser incompetente, desqualificado, e de não merecer determinada conquista ou sucesso: tudo isso representa bem o que é sofrer com a Síndrome do Impostor. Talvez você já tenha ouvido falar desse termo por aí...
Apesar do nome, na verdade, a condição tecnicamente não é considerada uma doença, ela não está no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Contudo, é um fenômeno que tem chamado a atenção e vem sendo bastante estudado dentro da saúde mental.
O problema, que surge tanto no contexto profissional quanto no pessoal, faz com que a pessoa se sinta inferior, insegura, subestime as próprias capacidades, duvide de suas realizações (acreditando que elas, na verdade, são fruto da sorte ou de qualquer outro fator externo). Até mesmo por isso, elogios não são bem aceitos, pelo contrário, são desacreditados.
A síndrome pode, por consequência, provocar ansiedade, estresse, baixa autoestima, procrastinação e, inclusive, autossabotagem. Já que, em alguns casos, é tão forte a crença de que o fracasso é inevitável que faz com que a pessoa deixe de lado determinado projeto por acreditar que certamente não dará certo, e com medo de ser julgada.
Nessa hora, a psicoterapia é uma importante aliada para combater essas sensações, trabalhar o autoconhecimento e a autoaceitação.